Maximus.
O andar superior da mansão Trevisani, dedicado a Allegra, era o meu universo. O quarto do berçário era enorme, equipado com tudo o que o dinheiro podia comprar para um bebê, providenciado por Estéfano sob ordens de Maximus.
A ironia era cruel, já que eu tinha tudo do bom e do melhor para oferecer ao meu bebê, menos liberdade.
O contraste entre a frieza institucional da casa e o calor que eu oferecia às duas crianças era o que me mantinha sã. Allegra estava em êxtase com minha presença. Ela me seguia por todos os cômodos, participando ativamente dos "deveres" da Tia Vicky.
— Théo é o meu irmãozinho — ela me assegurou, batendo o pé. — E ele tem que dormir no meu quarto.
— Ele é o seu amigo — corrigi, com um sorriso. — E é muito bom ele estar aqui, não é?
— Sim! — Allegra riu. Ela estava sentada no chão do berçário, empilhando blocos coloridos, enquanto Théo estava seguro em seu berço.
Por mais que reclamasse da Allegra, pra mim, ela era um anjo. A menina cantava canções de nina