Ponto de vista de Vitória.
— Sim, ele é o pai do meu filho — Minha voz estava sufocada pelo medo.
Mentir nunca foi algo natural pra mim. Mas não podia permitir que aquele homem descobrisse a verdade sobre o bebê. Ele poderia tirar a guarda do meu filho com um simples estalar de dedos. Eu não podia arriscar.
— Saia da rua. — Ordenou num tom autoritário, puxando-me de volta para a calçada.
O som das buzinas atrás da Mercedes parecia ecoar em sincronia com o pânico que subia por todo o meu corpo. Tremi não só por causa da mentira que contei, mas pela ameaça velada que pairava no ar.
Impaciente, Maximus olhou brevemente para os carros parados antes de me fitar novamente com aqueles olhos sombrios e penetrantes.
— Fique aqui! — mandou, como se eu ainda estivesse sob seu controle e então, entrou no carro.
Ele dirigiu, procurando um local para estacionar e eu atravessei assim que o sinal abriu para os pedestres. Abracei o meu único aliado naquele momento tão tenso.
— Quem era