A babá, o segredo e o CEO Obcecado
A babá, o segredo e o CEO Obcecado
Por: Ravena
Capítulo 1

Capítulo 1

Lauren Holland

Eu mal podia acreditar. Depois de tudo que passei, depois de todos os nãos, todas as portas fechadas e todas as lágrimas escondidas, eu finalmente ia pra faculdade. Era a primeira oportunidade real de me levantar, de construir algo meu, e eu ia agarrar isso com todas as forças que me restavam.

— Anda logo, Lauren! Que demora! Vamos nos atrasar! — Beatrice gritou da sala, impaciente como sempre.

— Calma, Bea. — respondi rindo. — Não é como se eu fosse a lugares assim todos os dias.

— Por isso mesmo! — Ela bateu o pé. — Meu irmão disse que só consegue liberar nossa entrada até às 21h.

Respirei fundo, olhei meu reflexo uma última vez e saí do quarto.

— Ok, estou pronta. O que acha?

Os olhos dela brilharam.

— Você está maravilhosa. Esse vestido vermelho com esse seu cabelo ruivo… meu Deus, Lauren. Se prepara. Hoje você vai deixar uma fileira de homens babando por você.

Eu ri, mesmo sentindo o frio na barriga crescer.

Passamos buscar nossa outra amiga, Carolaine, e seguimos para a Glam. O irmão da Bea era chefe de segurança lá e, naquela noite, ia nos liberar. Quando chegamos, ele acenou para irmos até ele. Colocou pulseiras pretas nos nossos pulsos e nos deixou entrar. Dei um beijo em seu rosto. Ele era o mais perto de um irmão que eu já tive.

Assim que passamos pelas portas, fomos engolidas pela grandiosidade do lugar. Lustres enormes pendiam do teto, as luzes mudavam de cor ao ritmo da música, áreas separadas brilhavam com exclusividade. A pulseira preta… VIP. Acesso total. Open bar.

Um perigo.

E nós sabíamos disso.

Começamos com shots de tequila. Depois mais um. E outro. Dançamos, rimos, giramos pela pista como se fosse a nossa primeira noite de liberdade, porque na verdade, era.

Até que vimos um grupo de homens do outro lado da pista. Elegantes, bem vestidos, e já um pouco alterados pela bebida. E, antes que eu pudesse pensar, Carolaine já tinha nos arrastado pra mais perto deles.

Eles nos notaram. Claro que notaram, uma ruiva, uma negra e uma loira, todas naturais e exalando beleza.

Nos chamaram para dançar, e nós nos juntamos ao grupo. A música pulsava no corpo, as luzes desenhavam tons de vermelho e azul nos rostos. E foi quando o vi.

O mais sério do grupo.

Ele não ria como os outros. Não gritava. Não parecia tentar impressionar ninguém. Ele apenas me observava, com aqueles olhos azuis mais escuros que os meus, com um ar de perigo tão silencioso que me fez perder o ar.

Ele começou a se aproximar.

Meu coração disparou.

A cada passo dele, parecia que a música ficava mais alta, como se tudo ao redor estivesse nos empurrando um para o outro. Ele parou perto o suficiente para que eu sentisse seu perfume, amadeirado, marcante, masculino. Um cheiro que grudou na minha pele só por passar por mim.

— Posso? — ele perguntou, estendendo uma mão, como se eu tivesse opção de dizer não.

Eu coloquei minha mão na dele.

E ali, naquele momento, alguma coisa em mim se rompeu. Ou se libertou. Não sei explicar.

Ele me puxou para dançar, e o mundo inteiro desapareceu. Seu corpo encostava no meu com firmeza, sem pressa, sem exagero, era como se já soubesse exatamente como meu corpo reagiria ao dele. Suas mãos tocaram minha cintura devagar, quase como se pedissem permissão. Minha pele arrepiou instantaneamente.

Eu estava alta da bebida. E alta da presença dele.

E quando nossos rostos se aproximaram, quando senti sua respiração quente roçar minha boca, meu corpo inteiro reagiu. Ele deslizou os dedos pela linha da minha espinha e eu estremeci. A música parecia empurrar a gente um contra o outro, como se dissesse vamos, vocês sabem que querem.

Ele inclinou o rosto, os lábios tocaram os meus, e o beijo foi… devastador.

Quente. Firme. Profundo.

Como se ele estivesse roubando todo o oxigênio dos meus pulmões. Como se fosse dono de algo em mim que eu nem sabia existir.

E eu deixei.

Me entreguei sem pensar.

Eu nunca tinha sido beijada assim. Nunca tinha sido tocada assim. Nunca tinha sentido um desejo tão urgente tomar conta de mim.

Quando dei por mim, já estava agarrada a ele, meu corpo colado ao dele, minhas mãos subindo por sua nuca, puxando seus cabelos. Ele segurou minha cintura com força, depois desceu lentamente as mãos, guiando meus movimentos com uma precisão que me deixava sem chão.

Eu não conseguia pensar. Só sentir. O desejo por ele me tomou por completo, eu só queria mais e mais, até que deixei fluir, sem pensar no amanhã

Só o agora importa, e agora eu quero ele...

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