Ela passou por mim entrando no quarto sem nem dizer nada.
— O que deseja, dona Regina? — perguntei, tentando não parecer incomodada.
— Eu vim aqui te lembrar de algumas coisinhas.
— Que coisinhas?
— Eu te deixei algumas instruções quando você começou aqui, não deixei?
— Sim.
— Você leu tudo?
— Sim, senhora.
— Então acho que precisa reler. Você está se sentando a mesas que não lhe pertencem, está passando do seu limite.
— Mas eu fui convidada. Lá está escrito que, quando convidada, eu posso aceitar.
— Só que quantas dessas vezes você foi convidada por mim ou pelo Leonardo? Ele é seu patrão, e eu sou a governanta dessa casa. Eu sou responsável por fazer com que tudo esteja em ordem.
— Mas as próprias visitas me convidaram… a Clarisse, a Rafaela...
— Dona Clarisse. E senhorita Rafaela. Já perdeu o respeito, é?
Eu a olhei, incrédula. Ela só podia estar de implicância comigo. Não sei o que essa mulher tem.
— Elas são pessoas educadas, não significa que você pode se aproveitar disso. Se col