-Joaquim.
Acordo de um cochilo rápido. Tentei ficar a maior parte do tempo velando seu sono, ouvi a polícia bater do lado, praticamente arrombar a porta, o que acho desnecessário, logo depois mas nada, espero que seu amigo não tenha problemas.
-Está melhor Iara?
Pergunto preocupado, também bastante chateado. Queria ter o dobro do tempo que possuo para conquista-la, parece que ela nunca irá querer o mesmo.
-Porque está tão longe? Fita o espaço entre nós. -Sou tão espaçosa assim?
Junta o cenho tentando uma conversa descontraída. Percebeu meu mal estar e está tentando me enrrolar.
-Você não me respondeu.
-Você também não.
Respira fundo insatisfeita, abaixando o olhar. Tateia por entre o roupão, até achar o laço feito por mim. Aos poucos desmarra o nó, vagando o olhar por mim e pelo laço.
-Chegue mais perto.
Pede manhosa, um tanto ofegante. Uma visão maravilhosa, Iara com o corpo amostra, o seio parcialmente nu, podendo ver sua silhueta até a parte íntima.
-Não acho uma boa idéia.
-Eu sei