ANOS ANTES:
_Vamos, Elisa! Vai ser legal, por favor.
_Você sabe que o meu pai nunca vai me permitir sair, não é?
_Quem disse que a gente precisa falar para ele?
_O que você está a planear?
_Esteja pronta às 6 e não se discute mais!
Lúcia sai da cama e caminha em direção à porta. Abre-a e fica parada, olhando para Elisa, que ainda está deitada.
_Não se esqueça, usa aquele vestido que eu te dei. Beijinhos._ Ela faz gestos de beijos e sai, trancando a porta.
Elisa joga-se na cama, olha para o teto, puxa as suas cobertas e acaba por adormecer.
Pouco tempo depois, dona Joana, tia de Elisa, uma senhora de 36 anos, bate à porta e entra, segurando uma bandeja com comida.
Ela deixa a comida na mesa de cabeceira e abana um pouco Elisa.
_Elisa, meu amor, levanta. Levanta que a tia fez um pouco de comida para ti. Tu não desceste para almoçar, então levanta, meu amor.
_Uhh... Tia... Não precisava.
Elisa espreguiça-se, levanta e abraça a tia antes de continuar:
_Não precisava mesmo se dar ao trabal