_Eu não acredito que esse desgraçado foi capaz de fazer isso com você.
Mia estava andando de um lado para o outro, nervosa. Ela estava nervosa e, ao mesmo tempo, sentindo pena de mim. Eu sei que não era necessariamente pena, mas o olhar dela me fez sentir infeliz por estar nessa situação.
Estamos no hospital. Ela me arrastou para cá logo que viu a minha situação. Depois que eu não respondi às diversas mensagens que ela havia mandado, ela veio até a minha casa e me encontrou em um estado deplorável.
Nem mesmo as empregadas puderam me ajudar, pois têm ordens de não me ajudar.
Mas, mesmo assim, eu já não me importo.
_Melhor você se sentar, ou vai acabar criando um buraco aqui.
Dou um meio sorriso só para aliviar a tensão.
Ela finalmente se senta e me olha com aquele olhar de repreensão. Ela sabe sobre a minha vida. Apesar de ser uma pessoa comum, que não está ligada à máfia, ela não me julga e nem me tratou diferente.
_Por que você não pede ajuda aos seus pais? Talvez eles deem um jeito