UM MÊS DEPOIS
Hunter Knoefel
Não me interessava saber nada sobre Edward. A única notícia que realmente me agradaria seria a de que ele apodreceu na prisão ou enlouqueceu de vez no hospício. Mas, como sempre, minha mãe insistiu em me contar tudo assim que voltou da ala psiquiátrica do Knoefel Group.
Ela tinha sido chamada pelo médico responsável pelo caso. Segundo ele, Edward teria alta. No entanto, precisaria de acompanhamento constante, não poderia ficar sozinho em hipótese alguma e jamais poderia interromper a medicação.
Deixei claro para minha mãe que ficaria profundamente decepcionado se ela resolvesse morar com ele. Mas, ao mesmo tempo, disse que deveria seguir o que o coração dela mandasse.
No fundo, eu sabia que ela não queria abrir mão de estar perto do neto. Desde que voltou do hospital, ela se mostrava ainda mais apegada ao meu filho, talvez até demais. Parecia feliz, quase orgulhosa do “filho pródigo” ao dizer que Edward estava calmo, tranquilo e que havia arrumado uma