Hunter Knoefel
Imediatamente ao ouvir Klaus, entrei no carro e dirigi feito um louco até o píer. O coração martelava no peito com uma força que me deixava quase sem ar, o mundo ao meu redor se tornou um borrão, só conseguia pensar em uma coisa: Maitê.
Quando cheguei, a cena me atingiu como um soco no estômago. A mãe de Maitê estava sendo colocada dentro de uma ambulância, os olhos arregalados, a respiração entrecortada, eu quis falar com ela, mas disseram que ela estava em estado de choque. O rosto dela estava pálido como cera, os braços tremiam, e ela não dizia uma palavra. Célia segurava sua mão com firmeza e entrou com Norma no veículo, trocando um olhar rápido comigo, cheio de angústia.
— O que aconteceu? — perguntei a primeira pessoa que encontrei, quase sem reconhecer minha própria voz.
Foi o senhor Glauco quem se aproximou, visivelmente nervoso, com o rosto suado e as mãos trêmulas. Ele tentava organizar as palavras, mas a ansiedade transbordava.
— O iate teve um problema …