Rocco Pussenti
Dirigi até em casa com um misto de sentimentos. Era tanta merda que não conseguia raciocinar direito, mas não adiantava: não iria me render. Waleska não precisava tomar as dores da irmã. Não precisava ser afetada. Só precisava entender que não estava no meio daquilo.
Foi acreditando nesse pensamento que entrei em casa feito um foguete, encontrando Levy, que me aguardava na sala, preocupado, ansioso e tão nervoso quanto eu.
— E aí, cara, como foi?
— Sai agora, Levy! Passa o dia todo fora — fui direto ao ponto, pois tinha certeza de que Waleska não deixaria essa merda barata e não podia sobrar para ele. — Tenho certeza de que ela está vindo para cá. Não é do tipo que liga o foda-se.
— Porra! — ele bateu as mãos nas pernas, indignado. — Queria saber o que aconteceu.
— Quando você voltar, te conto tudo. E vê se deixa o portão aberto. — Olhei para a entrada, concentrado e esperando por ela. — Sei que vai entrar de uma vez.
Sem questionar mais, Levy buscou o rumo da saída e,