Quando o árabe se apresentou em seu escritório naquela manhã, estava de mau humor porque havia acordado com uma horrível ressaca que nem mesmo o medicamento que tomou acalmou.
Aurora estava do lado de fora e tinha medo de entrar em seu escritório, mas se sentia pressionada pelo fato de ter que entregar-lhe uma informação importante, então armou-se de coragem para entrar no escritório de seu chefe mal-humorado.
Mesmo tentando ser firme ao andar, seus passos eram vacilantes, finalmente ela estava ali, em frente à escrivaninha dele, e com a mão trêmula a estendeu, deixando o documento sobre a superfície. O homem levantou os olhos, e ela sentiu que a queimava apenas com o olhar.
— Bom dia, Senhor Abdelaziz. Sinto muito se estou interrompendo algo, mas preciso entregar estes documentos — admitiu, quase tremendo em seu lugar.
— Você tem mais algo para me dizer?
— Não, é tudo. Com sua permissão — acrescentou ao receber seu outro olhar, quase a expulsando do escritório.
Ela saiu apavorada dal