Clarice retornou para casa com o marido em silêncio. Klaus estava com a testa franzida e a respiração pesada. Não tinha certeza de nada, mas e se ela falasse a verdade?
- Eu te amo, Clarice. Estamos bem?
- Sim.
- Você foi maravilhosa. Foi realmente muito boa. Extraordinária. Aposto que o hospital tem um monte de fofoca.
- Aposto que estão dizendo que tem uma amante.
- Mas eu tenho uma amante incrível. Você é a melhor. Sempre foi.
- Que cara levada é essa?
- A gente nunca transou no carro.
- Aqui?
- Por que não?
- Não precisa tirar tudo. Só... Ah, assim. Você é a minha loba.
- Gosta?
- Muito.
- E assim?
- Isso, Clarice! Vai!
- Assim?
- Isso! Ah!... Assim!
Clarice abriu a calça de Klaus com cuidado e se sentou sobre ele com cuidado erguendo um pouco o vestido.
Klaus sorriu sem acreditar. Sempre quis que ela fizesse algo do tipo, mas nunca teve coragem de propor algo assim. Tão sensual e descarado.
O porteiro viu quando o carro chegou, mas começou a ficar preocupado quando ninguém sai