Mundo de ficçãoIniciar sessãoPOV: HAPHEL
O sangue jorrou, escorrendo em filetes grossos pelo antebraço, pingando no chão com um som molhado que ecoava na cela. A dor era lancinante, mas o que doía mesmo era ouvir a verdade cuspida na cara.
— Eu ouço minha irmã chorar todas as noites — continuou, a voz rouca, quebrada, carregada de ódio puro. — Ela súplica para acordar desse pesadelo e me ter de volta. Ela sofre. Se desespera. O luto a engole inteira... enquanto você... — Ele se inclinou, o rosto a centímetros do meu, os olhos vermelho-sangue brilhando com fúria. — Você fica se derretendo nos braços do maldito Aiden Belmont!
— Eu não... — A frase morreu na minha garganta.
Cada sussurro das almas ao redor parecia entrar pelos meus ouvidos e se enrolar no peito: “fraca”, “covard







