Aos poucos, fui voltando a mim. Meu corpo ainda estava colado ao dele, os dois suados, respirando como se tivéssemos corrido uma maratona. Max me segurava como se eu pudesse desaparecer se ele afrouxasse o abraço.
Me esforcei pra me soltar devagar, rindo baixinho, com as pernas ainda um pouco trêmulas.
— A gente é completamente doido — falei, indo até o banheiro que ficava dentro da sala dele. — Transar no meio do expediente? Na empresa? Você é um perigo, Maximilian Steele.
Ouvi ele rindo do lado de fora, aquele riso grave, meio rouco, que eu sentia nos ossos.
— Eu sou um perigo só pra você — ele respondeu, com aquele tom descarado que só ele sabia usar. — E você