Ela hesitou por um segundo, mas então se afastou para deixá-lo passar. Ele entrou no apartamento pequeno e aconchegante, os olhos percorrendo o espaço como se o analisasse.
— Nada mal — comentou, deslizando os dedos por um dos móveis antes de virar-se para encará-la. — E essa mão?
Babi olhou para o curativo em sua palma, lembrando-se do que aconteceu.
— Cortei enquanto fazia o almoço — disse, dando de ombros. — Coisa boba, mas precisei levar pontos.
Yanek se aproximou, segurando sua mão ferida com delicadeza. O toque dele era quente, cuidadoso, e por um instante Babi se esqueceu de respirar. Ele virou a mão dela para examinar melhor, o polegar roçando de leve em sua pele.
— Uma coisa boba que precisou de pontos — ele repetiu, balançando a cabeça. — Você precisa ser mais cuidadosa.
Ela riu, tentando aliviar a tensão.
— Um médico já me deu um sermão por isso hoje.
Os olhos de Yanek se estreitaram ligeiramente.
— Que médico?
Babi piscou, surpresa pela pergunta.
— O