Alícia também queria que ela ficasse.
Parecia que, só assim, ela conseguiria sentir que havia sido perdoada.
Isabela disse:
— Não, tenho outras coisas para fazer. Vou indo.
Depois de falar, sem se importar com a reação deles, se virou e saiu do quarto de Alícia.
Clara franziu a testa.
Por que parecia que Isabela não os havia perdoado de verdade?
— Cunhada... — Clara quis perguntar o que havia acontecido, mas foi puxada pelo braço pela mãe. — Ela já disse que tem coisas a fazer. Por que você quer ir atrás dela?
— Eu... — Clara piscou os olhos. — Eu queria que ela ficasse.
Clara continuou:
— Ela faz parte da nossa família. Ficar em casa é o certo. Eu não entendo por que você está me impedindo.
— Seu irmão está viajando a trabalho. Ela está sozinha aqui, com certeza não está à vontade. Então, não force os outros. — Alícia disse à filha.
Mas Clara retrucou:
— Aqui também é a casa dela. Ela é esposa do meu irmão. A casa do meu irmão não é a casa dela também? Será que, no futuro, ela não vai