Isabela enlaçou o pescoço dele, ergueu o queixo e o encarou:
— Obrigada.
— A gente não tinha combinado? Nada de agradecimentos. — Jorge apertou levemente as bochechas dela.
— Mas eu quero te agradecer. — Isabela sentia que Jorge era bom demais com ela.
— Tá bom. — Jorge a abraçou. — Vamos descer.
Isabela assentiu.
Quando chegaram ao andar de baixo, a comida já estava toda servida na mesa, e os talheres dispostos com capricho.
Isabela e Jorge se aproximaram e se sentaram.
— Já estou bem, vocês não precisam mais se preocupar comigo. — Caio parecia tranquilo. — Todo mundo adoece em algum momento, e eu até que passei por isso em paz.
Ele ainda estava vivo, isso já era uma vitória.
Mesmo que, por dentro, rejeitasse fortemente a ideia de estar numa cadeira de rodas, Caio sabia que não podia demonstrar isso diante dos filhos. Fazer isso só traria mais sofrimento para eles também.
Lara tinha razão.
A situação era aquela, e o melhor a fazer era aprender a aceitar.
Ele só ainda não tinha consegu