Jorge se inclinou levemente para frente, fixando Isabela com um olhar profundo.
— Você acha que estou mentindo?
Isabela balançou a cabeça rapidamente, como um pião.
— O senhor é uma pessoa de palavra, como eu poderia duvidar?
Jorge riu com a reação dela, se levantou e foi até o escritório. Pouco depois, voltou com uma pasta de documentos e a entregou diretamente a Isabela.
— O caso é bastante complexo. Leve para casa e estude com atenção.
Isabela aceitou a pasta com respeito e acenou com a cabeça.
— Obrigada, Dr. Jorge...
— Não precisa agradecer. — Ele olhou para ela com um ar significativo. — Já combinamos que vou guardar os agradecimentos para algo maior no futuro.
Isabela de repente sentiu que ele havia armado uma armadilha para ela, e um sinal de alerta soou em sua mente.
— E se, no final, o que o senhor pedir for algo que eu não consigo dar? — Perguntou ela, sondando.
Jorge se recostou no sofá, relaxado.
— Aceito que você pague com você mesma.
— O quê?! — Isabela soltou um grito d