Clara estava aterrorizada, não conseguia parar de balançar a cabeça, com os cabelos bagunçados e o corpo tremendo, parecia uma criatura sem ossos, como um inseto frágil.
Ao ver aquela cena, Sandro sorriu e disse:
— Eu adoraria que o seu irmão visse você assim.
Clara já não se importava com a própria aparência. Ela tinha finalmente enxergado a verdadeira natureza de Sandro, e agora sabia que ele era capaz de qualquer loucura.
Ela ainda lembrava claramente de como ele havia cortado seus dedos. Só de pensar na dor, ela se estremecia toda.
— Você é uma inútil. — Sandro desprezava Clara, uma mulher mimada, que cresceu sem precisar pensar em nada.
Felizmente, ela tinha uma boa família. Caso contrário, alguém como Clara jamais conseguiria sobreviver na sociedade.
— E também, ainda bem que você é burra. Caso contrário, eu nunca conseguiria me vingar do Jorge.
Sandro voltou para o lado de Isabela e se sentou.
Estendeu a mão, pronto para acariciar o rosto de Isabela, quando Clara fez um som.
San