Não sabia se era por causa da gravidez, mas Isabela se sentia mais sensível.
Com medo de que suas emoções ficassem evidentes, ela disse, tentando disfarçar:
— Estou tão cansada hoje.
Jorge respondeu:
— Então, descanse.
— Tá bom.
— Sinto sua falta.
— Eu também sinto sua falta.
Quando a ligação terminou, Isabela ficou olhando para o celular em silêncio. De repente, o bebê dentro de sua barriga se mexeu, e a movimentação estava mais intensa do que antes. Ela olhou para baixo e viu sua barriga sendo empurrada.
Com a mão, ela acariciou a barriga, seu rosto se iluminando com a ternura de uma mãe.
— Querido, a mamãe te ama tanto.
Sentindo a presença do bebê, a sensação de ser mãe ficou cada vez mais clara para ela.
Seu humor também melhorou.
À noite, dormiu profundamente, mas pela manhã foi acordada pelo som de choro. Ela gritou:
— Laura.
Logo, Laura entrou no quarto.
— De onde vem esse choro? — Isabela esfregou os olhos. Só havia Laura em casa e ela estava bem, não havia motivo para chorar.