Isabela pensou consigo mesma: “Se ele já não se importa comigo, como poderia se preocupar com os próprios pais?”
Alícia, por outro lado, estava novamente preocupada com a filha.
Ela realmente estava aterrorizada.
Ela sentia um medo profundo.
Dessa vez, era apenas um dedo. E na próxima? E se fosse uma mão inteira? O que faria então?
— Quem foi que mandou esse dedo? Não há nenhuma pista? — Isabela perguntou.
— O Diego investigou, mas não conseguiu descobrir nada.
Alícia, com os olhos cheios de lágrimas, olhou para Isabela:
— Eu realmente não sei o que fazer. Você pode me ajudar a encontrar uma solução?
Isabela ficou em silêncio.
Que solução ela poderia oferecer?
A única coisa que poderia fazer era se entregar, trocar a própria vida para trazer Clara de volta.
Existiria algum outro jeito?
— Ele ainda quer me ver, não é?
Alícia assentiu com a cabeça.
Ela tirou uma foto do bolso.
Era uma foto de Clara.
Ela estava com os braços e as pernas acorrentados, presa em um lugar muito escuro. Suas r