As luzes do elevador se apagaram repentinamente, mergulhando tudo na escuridão.
— O que aconteceu? — A voz de Isabela tinha um leve tom de apreensão.
Jorge manteve a calma, respondendo com suavidade reconfortante:
— Não se preocupe, deve ser apenas uma pane elétrica. Ficaremos bem.
Com movimentos precisos, ele pegou o celular, cuja luz azulada iluminou o espaço. Pressionou o botão de emergência e discou para o serviço de socorro, mas nenhuma resposta veio do outro lado linha.
— A campainha de emergência também está quebrada? — Perguntou Isabela, controlando a respiração.
Jorge examinou os botões sob a luz trêmula.
— Parece que sim.
Isabela tentou ligar para o 190, mas as barras de sinal haviam desaparecido.
— Então, só nos resta esperar pelo resgate? — Perguntou, ansiosa.
— Por enquanto, sim. — Confirmou Jorge, acionando sequencialmente todos os botões do elevador como precaução contra quedas bruscas. A lanterna do celular projetava sombras dançantes no rosto pálido de Isabela.
— Es