Clara virou o rosto com ar de birra.
Daquele jeito, parecia mesmo uma criança mimada.
Isabela não se importou e sorriu radiante:
— Claro que gostei! Algo tão caro assim, eu nunca tinha visto na vida!
— Humph! Eu já sabia... Você está com meu irmão só por causa do dinheiro da nossa família. — Clara cruzou os braços.
Isabela continuou sorrindo:
— Ah, é mesmo... E o pior é que seu irmão adora exatamente esse meu jeito de interesseira.
— Você... — Clara nunca conseguia levar vantagem com Isabela.
Não ganhava no argumento, muito menos na briga. Afinal, a mãe e o irmão dela ainda por cima viviam do lado de Isabela.
Ela ficava indignada com aquilo.
Naquele momento, Jorge saiu do escritório, viu a irmã e foi até ela.
Ele tinha ido resolver umas coisas de trabalho.
Ele chegou perto e cutucou Clara com a perna:
— Dá licença.
Clara levantou a cabeça:
— Eu cheguei aqui primeiro! Não pode sentar do outro lado?
Jorge nem respondeu, se sentou bem no meio, separando as duas.
Isabela riu e perguntou: