Alícia olhou para Isabela, madura, sensata, e ficou visivelmente mais satisfeita.
Com um sorriso gentil, ela disse:
— Fique aqui para almoçar. Vi que você comprou bastante coisa.
— Ah, nem foi tanto assim. Só umas frutas e uns frutos-do-mar. Nem sei direito do que você gosta...
— Imagina, eu como de tudo. Gosto de tudo! Só de você ter lembrado de mim, já fico feliz.
Isabela deu um leve sorriso, com um certo peso na consciência.
Se não fosse por precisar pegar a chave, talvez nem tivesse vindo naquele dia.
— Venha mais vezes. — Disse Alícia.
— Tá bom. — Respondeu Isabela.
Alícia terminou de arrumar as flores. Ficaram lindas, com uma combinação de cores harmoniosa, cheias de elegância.
Ela colocou o arranjo na mesa e se levantou, convidando Isabela a sentar na sala.
A empregada trouxe o chá.
— Esse é um chá importado novo que comprei. Experimente. — Disse Alícia.
Isabela pegou a xícara e tomou um gole leve.
— Não entendo muito de chá... Mas achei bem cheiroso, não é amargo como eu pensav