Sandro estava parado na porta, com as sobrancelhas franzidas e um olhar de incredulidade. Alguém teve a audácia de pregar uma peça dessas na entrada de sua casa? Parecia que aquela pessoa não valorizava a própria vida.
Ele pegou o celular, pensando em ligar para a polícia, mas então reconsiderou. Quem mais o chamaria de cafajeste? Além de Isabela, ele não tinha feito mal a ninguém. Será que ela finalmente havia perdido a paciência?
Embora fosse uma situação que deveria deixá-lo furioso, algo difícil de acreditar, um sorriso quase imperceptível começou a se formar no rosto de Sandro. Ele discou o número de Isabela, mas ouviu apenas a mensagem automática: [Desculpe, o número que você ligou está ocupado...]
Foi então que ele se lembrou de que Isabela havia o bloqueado. Ele suspirou, passando a mão pela testa, mas longe de se sentir derrotado, uma sensação de expectativa começou a crescer dentro dele. Ele sabia que ela iria até ele.
...
Na manhã seguinte, Isabela foi acordada por batidas i