Jorge arqueou uma sobrancelha, com um olhar cheio de malícia.
O carro parou, e os dois desceram um atrás do outro.
O ar lá fora estava cortante. A rajada gelada pegou Isabela de surpresa, e ela puxou o casaco contra o corpo.
Quando entraram no apartamento, Jorge segurou a mão dela e a levou até o sofá.
Depois que se sentaram, ele examinou a ferida dela para ver como estava cicatrizando.
Isabela puxou a blusa para baixo.
— Já está tudo bem.
— Quando minha mãe te viu no hospital, ela me ligou perguntando se você estava grávida... — Ele ajeitou a roupa dela com calma e continuou. — Vai me levar para passar o Ano Novo na sua casa?
Isabela ficou sem palavras.
— Não, claro que não. — Ela segurou o braço dele. — Sua mãe achou que eu fui ao hospital porque estava grávida? E você, o que respondeu?
— Então, se a gente resolver engravidar agora, ainda dá tempo? — O olhar dele era direto, com um tom provocador.
Isabela desviou o rosto e empurrou ele de leve.
— Pare com isso... Não estou com cabeça