O que realmente importava para ele era saber se ela o amava.
Quando ela o rejeitou, ele instintivamente achou que ela não o amava. Foi por aquilo que ficou tão irritado.
— Eu gosto de você. — Ela admitiu seus sentimentos.
Mas o amor, aquela palavra, era muito dolorosa. Ela não queria usá-la de forma leviana.
Se o vínculo entre eles fosse realmente forte, aquelas palavras sairiam naturalmente.
Jorge deu um sorriso amargo, puxando levemente o canto da boca, e lentamente soltou a mão dela.
Isabela mordeu os lábios.
— Eu já disse, preciso de tempo. Não me pressione tanto.
De repente, o celular de Jorge tocou. Ele pegou o celular e atendeu.
Isabela deu uma olhada nele e se virou para sair. Quando chegou à porta do quarto, Jorge olhou para ela de relance.
Isabela tocou a maçaneta da porta, parou por alguns segundos e, então, saiu do quarto e fechou a porta atrás de si.
Jorge apertou o celular com força.
Do outro lado da linha, a voz de Roberto se ouviu, querendo saber:
— E aí? O Sr. Jorge te