Durante a chamada, a consciência dele foi sendo tomada aos poucos, e tudo à sua frente escureceu.
Antes de desmaiar, a chamada foi atendida.
— Alô?
— Srta. Isabela, sou eu, Luan. O Sr. Jo...
— Srta. Isabela? Ah, você está procurando minha filha? — Lara logo entendeu e levou o celular até a cozinha, entregando para Isabela. — Isa, é para você.
Isabela estava preparando um chá de gengibre. Ela estendeu a mão, pegou o celular e colocou no ouvido.
— Alô, boa noite.
— Srta. Isabela...
O celular escorregou das mãos de Luan e caiu em uma fresta. Ele perdeu os sentidos e desmaiou.
— Alô...? — Disse ela, sem obter resposta.
Ela franziu levemente a testa.
Olhou no visor e viu que era o número do Luan.
Não fazia sentido ele ligar para ela, né?
Será que o Jorge tinha usado o celular dele?
Isabela ficou segurando o celular por quase um minuto, mas o silêncio do outro lado persistia. Então, ela encerrou a chamada e deixou o aparelho sobre o fogão.
O chá de gengibre já estava fervendo. Ela desligou o