Danilo afastou o braço dela e viu a seringa em sua mão. Seu rosto se contorceu de fúria.
— Isabela! — Ele agarrou o pescoço dela com força. — Por que está fazendo isso comigo? Eu não fui bom o suficiente para você? Está só me usando, é isso?!
Isabela mal conseguia respirar. O rosto dela ficou vermelho, sufocado. Com esforço, ela conseguiu dizer entre os dentes apertados:
— Você... Me tratar bem... É me manter presa...?
Esse tipo de "bem", ela não queria nem de graça.
— Tá bom, tá bom. Já que você resolveu brincar comigo desse jeito, então não tenho mais por que me segurar. Está claro que você nunca vai me amar de verdade. Nesse caso, não tenho mais nada para esperar... E muito menos vou me preocupar com o que você sente! — O rosto de Danilo estava mais distorcido do que nunca, tomado por uma raiva cega. — Eu me importei com você... E você só pensa em me ferrar...
Isabela não perdeu tempo ouvindo mais. Ela deu um chute nele e correu direto para o banheiro.
Ela precisava pegar a chave, d