Jorge entendeu o que ela queria dizer.
— Mas não me faça esperar demais.
Isabela não respondeu.
Porque ela também não sabia se ainda tinha coragem de se casar novamente.
— Ele gosta de você, né? — Jorge perguntou de repente.
Isabela não entendeu. Ela perguntou, franzindo a testa:
— Quem? Quem gosta de mim?
— Aquele moleque. — Jorge sorriu de forma significativa. — Você realmente não sabe?
Isabela ficou um pouco sem saber se ria ou se ficava séria.
— Como ele pode gostar de...?
Enquanto falava, ela se lembrou do comportamento de Leonardo, que andava sempre perto dela e das coisas estranhas que ele dizia.
Ela achava que a diferença de idade entre eles era grande e sempre o tratou como um irmão mais novo.
— Você está com ciúmes? — Ela perguntou.
— Um moleque sem juízo. — Jorge deu uma risadinha.
— Ah, então da próxima vez, se ele me convidar para ir à casa dele, eu não vou recusar...
— Não pode. — Ele a abraçou mais forte de repente. — Você já foi à casa dele?
Isabela percebeu a armadilha