No entanto, quando o advogado da acusação afirmou que a tentativa de suicídio da garota havia sido causado pelo estupro cometido pelo réu, Isabela reagiu imediatamente.
Ela sabia que aquilo não tinha relação com seu cliente e apresentou provas: o contrato de compra do primeiro imóvel da garota, e também o contrato do segundo apartamento.
Além disso, mostrou evidências de que a garota enfrentava problemas no trabalho.
Aqueles eram os verdadeiros motivos que a levaram ao suicídio. No fundo, o que mais a feriu foi o fato de que as pessoas mais próximas dela, mesmo sabendo o que ela havia passado, preferiram ignorar ela, ou pior, machucar ela ainda mais. Foi aí que ela perdeu o sentido da vida e decidiu acabar com tudo.
Depois de ver as cicatrizes no pulso da garota, Isabela procurou o médico responsável pelo caso. Pelas palavras do doutor, soube que as marcas no pulso direito já existiam há pelo menos três anos.
O médico também contou que, além do ferimento quase fatal no pulso esquerdo,