Milena estendeu a mão.
— Me dê seu celular.
— Para quê? — A mulher perguntou, olhando para ela com desconfiança.
Ela achava Milena sombria, tinha algo de estranho nela.
— Vou te passar meu contato, assim você não fica perdida na hora que precisar falar comigo.
A mulher tirou o celular da bolsa e perguntou:
— Qual é o número?
Não entregou o aparelho para Milena.
Milena recolheu a mão e disse os números.
A mulher anotou.
Milena já tinha falado tudo o que precisava. Se aquela mulher resolvesse investigar, ia descobrir que tudo que ela disse era verdade. E aí com certeza iria atrás dela para propor uma parceria.
Logo depois, a mulher mandou o motorista parar. Milena desceu, ajeitou o boné e, depois de dar uma olhada rápida para os dois lados da rua, saiu andando com passos firmes.
No caminho de volta para casa, a mulher ficou com a cabeça cheia de pensamentos.
Assim que entrou, já foi pedindo para empregada preparar vários pratos que o Décio gostava.
Ela ligou para Décio, dizendo que estav