Como advogada, mesmo que não tivesse trabalhado em muitos casos, ela sabia que um profissional não podia agir com base em emoções. Era preciso falar com provas.
Ela não aceitou o caso porque não queria se envolver. Embora tivesse analisado a situação de forma objetiva, no fundo, evitava encarar uma tragédia ainda mais dolorosa.
Ela tinha medo de ver a maldade do ser humano. E também tinha medo de encontrar uma vítima tão traumatizada que tivesse perdido a sanidade... Ou até mesmo pensado em tirar a própria vida.
A garota ficou visivelmente desapontada.
— Ah, entendi...
— Isso mesmo. — Isabela respondeu.
— Tá bom, vou pensar melhor. — Disse a garota, se levantando.
Isabela também se levantou e abriu a porta da sala de atendimento.
— De qualquer forma, muito obrigada por me explicar tudo. — Disse a garota, educadamente.
— Imagina. — Respondeu Isabela.
Ela observou a garota se afastando.
— Espere um pouco! — De repente, Isabela chamou por ela.
A garota se virou.
Isabela foi até ela.
— Fiq