Os olhos de Gabriel se arregalaram em sinal de alarme.
— Puta que pariu! — Ele exclamou, disparando imediatamente na direção da cabine de comando.
Percebendo a gravidade da situação, Fabiano correu logo atrás dele.
Na cabine, eles encontraram Sandro com um olhar feroz que lembrava um demônio à espreita, os olhos injetados fixos no iate que navegava à frente deles.
Gabriel tentou contê-lo pelos braços, enquanto Fabiano rapidamente assumiu o leme e reduziu a velocidade da embarcação.
Com um movimento brusco, Sandro se desvencilhou.
— O que você pensa que está fazendo? — Ele vociferou, encarando Fabiano com raiva.
Gabriel fechou a cara, ignorando a fúria dele, e se virou para dar instruções a Fabiano:
— Dê meia-volta.
— Nem tente. — Sandro não hesitou em lançar um olhar cortante na direção dele.
Fabiano ficou paralisado, claramente confuso com os comandos conflitantes.
— Mas eu fiz alguma coisa errada? — Ele questionou, olhando nervosamente de um para o outro sem saber a quem obedecer.