Ao ver o olhar sarcástico e zombeteiro de Isabela, o orgulho de Sandro foi profundamente ferido.
— Que tipo de olhar é esse? — Explodiu ele, a voz repleta de raiva, cada palavra saindo como uma bomba prestes a detonar. — O quê? Agora que tem um homem do seu lado, se sente protegida e acha que pode me desprezar? — Num movimento brusco, Sandro agarrou o queixo dela com força. — Isabela, esqueceu como me amava? Como se entregava para mim? E agora vem me olhar assim?
Isabela cerrou os punhos e, com um movimento rápido, afastou a mão dele, atingindo justamente o braço machucado de Sandro.
Apesar de não estar mais engessado, o braço ainda não havia se recuperado completamente e continuava enfaixado por dentro. Ele tinha tirado o gesso antes do tempo por achá-lo incômodo demais.
A dor fez sua testa franzir involuntariamente.
Tomada pela fúria, Isabela acertou um tapa forte no rosto dele.
— Sandro, você consegue ser ainda mais nojento? — Disparou ela, sentindo a mão formigar pela força do go