Clara ergueu o olhar na direção dele com um brilho nos olhos.
— Seu cheiro é tão gostoso. — Sussurrou ela, respirando fundo.
Sandro franziu a testa, confuso.
— Você está maluca ou o quê?
Num gesto brincalhão, Clara fechou as mãos em pequenos punhos e bateu de leve no peito dele, fazendo manha.
— Eu gosto de você, sabia? Até do jeito que você respira.
O elevador soltou um leve apito ao atingir o andar desejado.
Sem esperar, Sandro a empurrou suavemente para o lado e saiu primeiro, deixando Clara para trás. Irritada, ela bateu o pé no chão, mas ao olhar para baixo e perceber a altura vertiginosa, seu rosto empalideceu instantaneamente. Com o coração disparado, saiu rapidamente do elevador.
O medo de altura era real demais para ela esconder. Eles estavam a mais de oitocentos metros do solo, algo simplesmente surreal.
Sandro escolheu uma mesa próxima à janela e, depois de olhar ao redor sem encontrar Isabela, seu semblante se fechou ainda mais.
Clara se sentou à sua frente, ignorando