Isabela se lembrava vagamente de Viviane comentando sobre o passado incomum de Jorge, mas na época não se interessou pelo assunto, assim como agora também não se sentia inclinada a investigar. Aquilo era algo pessoal e, se ninguém conhecia sua verdadeira identidade, era porque ele claramente preferia se manter longe de curiosidades e fofocas alheias.
Ao entrar no carro luxuoso, teve que admitir que o veículo era realmente extraordinário. Seu acabamento interno impecável e o design sofisticado justificavam sua fama. Nunca tinha dirigido algo tão imponente e, considerando seu estado emocional abalado, temia acabar causando algum dano àquela máquina de elite.
— Dr. Jorge, que tal chamar um motorista? — Ela sugeriu hesitante, sentindo o peso da responsabilidade.
— Pise no freio. — Instruiu ele com naturalidade, pressionando o botão de partida. — Dirija como se fosse o seu.
Enquanto Isabela segurava o volante com tensão visível, Jorge se inclinou ligeiramente em sua direção.
— Aqui está o c