Isabela mordia o lábio inferior, seus olhos brilhando com a expectativa de montar.
Percebendo seu entusiasmo, Jorge abriu um sorriso caloroso.
— Venha. — Convidou ele, estendendo a mão.
O cavalo era tão alto que Isabela, mesmo na ponta dos pés, não conseguia alcançar o estribo. Jorge pediu que ela segurasse as rédeas e se posicionasse junto à barriga do cavalo. Num movimento ágil, ele se abaixou, envolveu as pernas dela com um braço forte e a impulsionou para cima da sela com facilidade.
Já sentada no lombo do animal, Isabela sentiu um frio na barriga. Lá de cima, tudo parecia muito mais alto do que imaginava, e o cavalo, inquieto, balançava a cabeça e batia uma das patas no chão.
— Ele... Ele não está reconhecendo o dono, não é? — Perguntou ela, um tremor sutil em sua voz denunciando o nervosismo.
Jorge soltou uma risada breve.
— Claro que reconhece.
— Ah? — Os olhos de Isabela se arregalaram, e ela fez menção de descer. — Não, melhor eu procurar um cavalo que não reconheça o dono, s