Jorge encarou a tela do celular, com os olhos presos na mensagem de Isabela. No íntimo, ele se perguntava sobre o estado emocional dela naquele instante. Havia tanto a dizer, tantas palavras engasgadas na garganta, mas precisava se conter.
Com um suspiro pesado, guardou o aparelho no bolso, se levantou vagarosamente do sofá e foi rumo ao closet para se vestir. O dia ainda reservava pendências a resolver.
...
Na solidão de seus pensamentos, Isabela ponderou demoradamente sobre sua situação. Sem evidências contundentes, levar Danilo aos tribunais e conseguir sua condenação seria uma batalha árdua. Determinada, decidiu elaborar uma petição inicial.
"Preciso provocá-lo", ela refletiu enquanto digitava. "Fazer com que ele venha até mim."
Se as provas não existiam no momento, ela as extrairia dele, custe o que custar.
O trâmite processual levaria tempo até ser aceito. Enquanto isso, aproveitou seu dia de folga para visitar os pais.
Notando as olheiras que denunciavam seu cansaço, aplicou um