Os olhos estavam fixos nos comprimidos que o rapaz loiro lhe oferecia, Danilo sentiu a hesitação percorrer seu corpo. Mas bastou a imagem de Isabela sendo levada por Jorge invadir seus pensamentos para que sua determinação se solidificasse.
— Quero sim. Mas tem certeza de que isso funciona mesmo?
O loiro soltou uma risada debochada, balançando a cabeça.
— Mano, dá para perceber que você não frequenta muito esse lugar, né não? Te dou minha palavra que é infalível. Se não funcionar do jeito que prometi, devolvo até o último centavo. E se ainda tiver com pé atrás, posso chamar alguém para fazer um teste na sua frente agora mesmo.
Percebendo a segurança estampada na expressão do vendedor, Danilo respirou fundo e, após breve momento de indecisão, concordou com um aceno:
— Tá bom. Confio em você.
Com um tapinha amigável no ombro de Danilo, o loiro abriu um sorriso satisfeito.
— Está vendo só? Não sou nenhum pilantra, mano. Faço negócio sério aqui, jamais arriscaria minha reputação por causa