O auditório da Blackwell Industries ainda estava impregnado do eco da apresentação de Elara Sterling. Cada palavra, cada slide, cada gesto firme e seguro de sua postura estratégica parecia flutuar no ar, deixando a plateia absorta e os executivos em um silêncio respeitoso. Damian Blackwell, sentado à cabeceira da sala, observava tudo com a impassibilidade característica, o olhar fixo e calculista, mas era impossível não notar um leve arqueamento de sobrancelha que indicava aprovação velada.
Elara havia terminado há poucos minutos. O Eclipse Verde não era apenas um projeto; era sua criação, seu suor e sua mente traduzidos em números, gráficos e estratégias. E agora, naquele instante, ela respirava fundo, sentindo uma mistura de orgulho e cansaço extremo. O suor frio na nuca denunciava a tensão que ainda pairava sobre seus ombros.
Mas ela sabia que sua vitória seria temporária. A energia no ar indicava que Scarlett estava pronta para reagir.
O microfone ecoou pelo auditório, anunciando