Estou realmente cansado. É como se não tivesse dormido nada, como se o peso de noites mal dormidas se acumulasse sem trégua. O cansaço parece ter se alojado em meus ossos, uma exaustão que me acompanha a cada passo.
Quando chego ao escritório, Hilal já está lá, aguardando-me. Ele é mais jovem, e a energia que transborda dele é quase irritante. Uma pontada de inveja me atravessa ao observá-lo, como se a vitalidade dele destacasse ainda mais minha fadiga. Sinto-me desgastado, quase envelhecido.
— Günaydın. (Bom dia)
— Günaydın. — Ele responde, levantando-se da mesa que agora é dele, a antiga mesa de Sofia.
— Preparado para mais um dia árduo?
— Com certeza. Não vou deixar passar essa oportunidade que está me dando.
— Então seja como uma esponja, absorva tudo. Você tem muito a aprender.
— Com certeza, quero me esforçar ao máximo. Eu nem sei como agradecer a oportunidade que me deu.
Eu dou uma risada debochada.
— Sabe sim! Dê o melhor de si.
Treinar meu primo para ser meu braço direito tem