A chegada de Ömer transformou nossa casa em um refúgio de amor, mas também trouxe uma reflexão profunda sobre o caminho que trilhei até aqui. Aquele pequeno ser, tão frágil e tão poderoso, trouxe uma luz que parecia despertar algo adormecido em mim. Desde o momento em que ouvi seu primeiro choro, algo dentro de mim mudou para sempre. Eu o segurava em meus braços e sentia seu corpinho quente, como se fosse uma promessa de um futuro brilhante. Eu, que tantas vezes achei que o destino fosse cruel, agora agradecia a cada segundo por estar vivendo aquele momento.
Com Osman, meu primogênito, as coisas foram diferentes. Não por falta de amor, mas porque, na época, eu era um homem perdido em ambições e cobranças. Eu não soube enxergar a magnitude do privilégio que era tê-lo em meus braços. Trabalhando longas horas e lidando com as incertezas de um futuro que eu ainda não compreendia, muitas vezes deixei escapar momentos preciosos que jamais voltariam. E isso me machuca. Agora, com Ömer, eu te