Lucas Foster é um CEO de renome, amplamente reconhecido por sua abordagem impassível nos negócios. No entanto, ele desferiu um golpe no coração da jovem Nicole quando ela ainda era menor de idade. Com o passar do tempo, os caminhos deles se entrelaçam novamente, e Lucas se vê na posição de tutor da jovem, que agora se transformou em uma mulher atraente e determinada a buscar sua revanche.
Ler maisMarta atravessa a rua com uma mão na barriga, protegendo as vidas que carrega. O suor escorre pela sua nuca, a vertigem ameaça dobrar os seus joelhos, mas ela inspira fundo. Falta pouco. Falta muito pouco.
E então, tudo acontece.
O som de pneus cantando invade o ar como um grito. Um carro desgovernado surge do nada, avançando na direção dela como um predador. O impacto é brutal. Marta é lançada para o asfalto, seu corpo se choca contra o asfalto quente, e a dor vem antes mesmo que a consciência se apague. Seu último pensamento é uma súplica silenciosa: "Por favor… meus bebês…"
— Meu Deus! — exclama uma senhora de cabelos grisalhos, que assistiu a tudo da calçada. Sem hesitar, ela faz um gesto rápido para um homem ao seu lado.
— Ajude-a! Ligue para a emergência agora!
A mulher se ajoelha ao lado de Marta, segurando a sua mão fria, seus olhos percorrendo o rosto pálido da jovem e sua barriga grande.
— Aguente firme, querida… — sussurra, apertando os lábios.
— Você não pode desistir agora.
Populares se aproximam e cada um ajuda à sua maneira.
Os socorristas chegam em poucos minutos, estabilizam Marta e trocam olhares apreensivos ao ver o seu estado.
— O hospital mais próximo é esse aqui, mas está em reforma, um dos paramédicos hesita.
— Mas talvez não tenha recursos para esse caso, é muito complicado.
— Precisamos salvar essa mãe e o bebê. Não temos escolha!
A ambulância atravessa a avenida em disparada, a sirene cortando o silêncio do final de tarde, enquanto Marta, inconsciente, é levada diretamente para a emergência do hospital mais próximo.
Os médicos correm com a sua maca pelos corredores brancos e brilhantes, enfermeiras ajustam aparelhos, e uma equipe inteira se mobiliza. Seu quadro é crítico. A pressão dela eleva, o risco de eclâmpsia é iminente.
— Precisamos levá-la para a cesárea imediatamente! — diz um dos médicos, já vestindo as luvas cirúrgicas. — Se demorarmos mais um minuto, podemos perder mãe e filho.
Lá dentro, a equipe médica age rapidamente. O bisturi rasga a pele pálida, os monitores apitam em alerta constante. De repente, um dos alarmes dispara de maneira estridente.
— Parada cardíaca! — grita o anestesista.
A sala de parto se transforma em um campo de batalha silencioso. O suor escorre pelas têmporas dos médicos enquanto Marta, imóvel e sem forças, parece deslizar para longe. O monitor cardíaco emite um som contínuo e aterrador.
— Adrenalina, agora! — ordena o médico.
As mãos firmes pressionam o peito de Marta em tentativas desesperadas de trazê-la de volta. Uma. Duas. Três compressões.
— Vamos, Marta! — um dos médicos rosna entre os dentes, sem desistir.
— Não nos faça perder você agora!
Segundos que parecem horas se arrastam até que, por fim, um bipe solitário rompe o silêncio.
— Temos pulso! — exclama a enfermeira.
O coração de Marta volta a bater.
— Conseguimos! Vamos tirar o bebê agora!
A incisão é feita, e os médicos se apressam, mas a surpresa é grande.
— São gêmeos! — ele fala emocionado.
Logo retira. o primeiro bebê. O silêncio assombra a sala.
— Ele não está chorando… — diz a médica, já com o menino nos braços.
O pequeno corpo cianótico, os lábios arroxeados, a ausência de qualquer som. O ar pesa nos ombros de todos ali.
— Reanimação! — a voz da médica ecoa pela sala.
Massagens delicadas, uma máscara de oxigênio pressionada contra o rostinho. Segundos intermináveis.
Então, um som agudo, mas potente, ecoa pelo centro cirúrgico. O choro do menino finalmente rompe o medo, trazendo um alívio imediato.
— Ele está bem! — a neonatologista sorri, a voz trêmula.
Mas não há tempo para comemorações.
— Ainda falta um! — avisa o obstetra.
A tensão aumenta quando tentam retirar a menina, mas algo está errado. O cordão umbilical está enrolado firmemente ao redor de seu pescoço. A equipe se apressa, mãos ágeis, corações acelerados.
— O cordão está muito apertado! — avisa a médica residente.
O obstetra age com precisão demonstrando anos de experiência, corta o cordão em um movimento rápido. No entanto, a pequena continua imóvel. Nenhum som. Nenhuma respiração.
— Vamos, princesa… respire — sussurra o obstetra ao entregar a pequena para a neonatologista, que logo realiza a manobra para desobstruir as vias respiratórias.
Silêncio.
Então, o choro. Um som forte, estridente, quebrando a incerteza.
A pequena menina está viva.
Os gêmeos são levados para a UTI neonatal enquanto a equipe estabiliza Marta, que resiste bravamente. O suor misturado às lágrimas escorre pelo rosto dos médicos e enfermeiras.
Um dos médicos, visivelmente emocionado, murmura:
— Conseguimos… salvamos todos eles.
A sala de cirurgia, antes caótica, agora é invadida por um momento de pura emoção. Alguns membr0s da equipe se abraçam, outros enxugam discretamente os olhos. Mas, em meio à celebração silenciosa, há um clima indefinível no ar. Uma sensação de que aquela história não termina ali. Porque, mesmo inconsciente, Marta está prestes a encarar não apenas a realidade da maternidade, mas também os fantasmas do passado que ainda a aguardam.
Do outro lado do estado de São Paulo, sem saber, Jonathan sentiu um arrepio inexplicável ao olhar para o nada, como se algo, ou alguém, tivesse acabado de tocar seu destino. Por que, de repente, seu coração bateu mais forte sem motivo aparente?
Horas depois, um silêncio estranho paira sobre a UTI neonatal. O som ritmado dos monitores cardíacos é subitamente interrompido por um grito sufocado.
— O bebê… o gêmeo… ele não está aqui! — a voz trêmula da enfermeira ecoa pelos corredores. A confusão explode, médicos e seguranças correm em todas as direções, olhares alarmados se cruzam. O recém-nascido desapareceu sem deixar vestígios. Como algo assim poderia acontecer?
Ele iniciou uma trilha de beijos que desciam pela minha barriga, cada toque de seus lábios era como uma chama que acendia um fogo mais profundo em meu interior. Sentia a suavidade de sua língua enquanto ele explorava cada parte do meu corpo, deixando um rastro de arrepios que se transformavam em ondas de calor.Quando ele cuidadosamente abaixou a minha calcinha, um olhar de luxúria profunda brilhou em seus olhos, e essa visão intensificou a tempestade de sensações dentro de mim. Respirei mais forte, completamente entregue ao momento, à sensação de ser tão desejada.Então, ele posicionou a sua cabeça entre as minhas pernas e me proporcionou um prazer indescritível. Um gemi'do arrastado escapou dos meus lábios, uma confissão audível da intensidade do prazer que ele me proporcionava. Lucas levantou seu olhar para mim, um brilho de satisfação em seus olhos, sem interromper suas carícias, comunicando sem palavras que esse momento, esse prazer, era nosso e apenas nosso.A sensação avassalado
Viajamos até o Guarujá, e apesar da viagem ter demorado um pouco, Lucas assegurou que valeria a pena. Ao chegarmos, ele estacionou diante de uma casa deslumbrante, uma residência até então desconhecida por mim. Ao adentrar o espaço da sala, deparei-me com uma decoração sofisticada, adornada com diversos retratos que narravam a história da nossa família: fotografias minhas, grávida, imagens do nosso álbum de casamento, dos nossos filhos pequenos, conferindo à casa uma atmosfera acolhedora e familiar. Além disso, notei que o chão estava coberto por um caminho de pétalas de flores, guiando para um destino ainda desconhecido para mim.— Gostou do nosso novo lar? — indagou Lucas, posicionando-se atrás de mim, infundindo-me com um sentimento de orgulho ao revelar que aquela casa era agora nossa.— Não acredito, é nossa mesmo?— Lembra que comentei que os meninos precisavam de um espaço assim para crescer? Uma casa próxima à praia onde eles teriam liberdade, e nós poderíamos desfrutar deste
NicoleMeu coração batia cada vez mais rápido diante da nossa nova realidade, da certeza de que o amor realmente venceu. Hoje, tenho plena convicção disso. A prova maior era eu e Lucas juntos há mais de 5 anos, uma realidade que nem mesmo eu poderia ter imaginado. Mas, com carinho, amizade e, acima de tudo, respeito, tudo nos trouxe até aqui. Não somos um casal perfeito, rsrs, estamos bem longe disso. Temos as nossas discussões, implicâncias e as provocações que sempre existiram entre nós, mas tudo isso só torna a nossa união cada vez mais forte.Para nos alegrar ainda mais, temos dois filhos, sim, dois meninos lindos. Theo, o mais velho, e o mais novo, de 2 aninhos, Davi, meu pequeno guerreiro. Davi nasceu de 7 meses, prematuro, mas nem parece, já que puxou ao pai; é grandão e lindo. Tenho homens lindos em casa, e isso acabou me tornando uma mãe ciumenta, rsrs, sim, morro de ciúmes dos meus filhos. Eles são a nossa fortaleza, o símbolo vivo do amor que Lucas e eu construímos e nutrim
Epílogo5 Anos depoisCássiaEm meio ao caos da vida, ao frenesi do trabalho e à loucura vibrante dos bailes funk, encontrei alguém que me forçou a desejar mais em minha vida, alguém que me incentivasse a não ser apenas mais uma história desfavorável na favela. Alguém que ousasse elevar meus sonhos, levando-os às alturas, e essa pessoa é quem se tornou o meu companheiro de vida.Eu, que outrora não queria nada além de uns beijos furtivos do segurança lindo e irresistível da Nicole, hoje me vejo completamente apaixonada por ele, Brian. Lembro-me de observá-lo à distância, sua postura firme e seu olhar atento a tudo, despertando em mim uma curiosidade que jamais imaginei sentir. Cada sorriso discreto que trocávamos tornava-se um segredo compartilhado, uma promessa silenciosa de algo mais.Nunca pensei que, naquela confusão toda, em um ambiente onde os sonhos pareciam tão distantes, eu encontraria alguém que me fizesse ver o mundo sob uma nova perspectiva. Brian, com sua força tranquila
Meses depois… Nascimento ThéoLucasLá vamos nós, a história de como o Theo, nosso pequeno e grandioso furacão, chegou ao mundo, segundo a perspectiva do papai aqui. Preparados? Segurem-se nas cadeiras, porque essa é uma daquelas histórias que, se eu não tivesse vivido, eu também não acreditaria.Era uma noite qualquer, ou assim eu pensava. Nicole, minha diabinha, aquela guerreira que decidiu embarcar comigo nesta jornada maluca chamada vida, deitou-se ao meu lado com uma expressão que eu conhecia muito bem. Era uma mistura de "Eu te amo" com "Lucas, você não vai acreditar no que vai acontecer". Eu, na minha eterna calma (que, vamos ser honestos, é mais uma negação camuflada), virei para ela.— Amor, o que foi? — perguntei a ela calmamente, me sentia um caco após um longo dia de trabalho.Nicole me olhou com aqueles olhos que pareciam antever o futuro.— Lucas, acho que o Theo decidiu que hoje é o grande dia. — Eu, na minha sabedoria infinita, olhei para o relógio e pensei, "Mas são a
Viagem lua de melLucasSaber que seria pai era espetacular. Eu ainda não estava acreditando que Nicole carregava em seu ventre o fruto do nosso amor. Era uma alegria imensa que sentíamos, ainda mais pelo fato de estarmos conversando muito sobre isso, é claro que sem planejamentos, mas acredito que o nosso filho ou filha veio no momento certo.Essa surpresa transformou completamente a nossa relação, trazendo-nos ainda mais próximos, como se cada pequeno momento juntos agora carregasse um significado ainda mais profundo. A notícia de que nos tornaríamos pais preenchia cada espaço vazio com esperança e antecipação.Estar ao lado de Nicole nesse momento especial fazia-me sentir o homem mais sortudo do mundo. Cada sorriso, cada olhar dela me dizia que estávamos prontos para essa nova jornada, apesar de todos os medos e incertezas que naturalmente acompanhavam uma grande mudança como essa.O amor que sentíamos um pelo outro parecia agora ampliado, envolvendo também esse pequeno ser que ain
Último capítulo