— Violet, por favor, vista-se. Precisamos sair. – A entrada abrupta de Dylan na biblioteca me assusta.
— Boa tarde para você também! – Respondo sarcasticamente, sem desviar minha atenção do livro de magia.
— Não podemos perder tempo com brincadeiras. – Sua voz denota pressa e nervosismo.
Levanto os olhos, encontrando seu rosto tenso e agoniado, as linhas de preocupação evidentes, como se carregasse o peso de algo desconcertante.
— Dylan, não vê que estou ocupada? Estou imersa no estudo desses antigos grimórios. – Volto minha atenção para as páginas do livro, mergulhada em meus pensamentos arcanos.
Contudo, em um lamento frustrado, solto um grito abafado ao perceber Dylan apreendendo meu livro e depositando-o com cuidado na poltrona ao meu lado. Contrariada, desvio meu olhar para seu rosto, onde a agonia se revela em seus traços, como se carregasse um fardo invisível.
— Você não entendeu direito, isso não é um pedido ou sugestão e sim uma ordem de seu Alfa. – O tom de Dylan é autoritár