Depois de contar a novidade ao Viktor, ele, claro, não perdeu a oportunidade de tirar sarro da minha cara. Disse que eu estava bobo, que nunca me viu sorrir tanto por causa de uma mulher. E, pela primeira vez, eu admiti. Sim, eu estava bobo. E tinha um único nome que explicava isso: Diana.
Encerramos nosso almoço e eu ainda tinha uma reunião importante, seguida de uma videoconferência que não podia adiar. Mas, para ser sincero, minha cabeça já estava em casa. Em Diana. No jeito como ela me olhava, como seu corpo cabia perfeitamente no meu abraço. Eu estava louco para voltar, para sentir o calor dela, o cheiro, a presença que preenchia cada espaço vazio dentro de mim.Tentei ao máximo me concentrar na reunião, acelerando tudo para encerrar o dia o quanto antes. Mas um detalhe me incomodou: Manuela, uma colega de projeto, achou que seria o momento ideal para sugerir um barzinho, como nos velhos tempos. Poucos ali sabiam sobre meu casamento, mas não hesitei. Fiz questão de ser