Assim que recebo a confirmação do horário, já estou entrando pela garagem de casa.
Era hora de encarar tudo.Assim que entro em casa, vou direto em busca de Diana.— Onde ela está? — pergunto a Suzana, que prontamente me guia até a sala.Ela está ali, adormecida no sofá, o corpo levemente encolhido, como se buscasse abrigo em si mesma. Por instinto, meu olhar recai sobre suas pernas, braços e a curva suave da barriga que, em breve, trará uma nova vida ao mundo.— Por que ela não foi para o quarto? — pergunto, mantendo a voz baixa.— Disse que não queria se sentir presa — Suzana responde com delicadeza.Aquilo me incomoda. Não por ela ter escolhido o sofá, mas pela forma como ainda se sente presa, mesmo livre dentro de casa. Preciso mudar isso. Mas com calma.— Pode preparar o quarto. Vou levá-la para lá. E as coisas dela… já estão no meu quarto?— Sim, senhor. Já está tudo organizado.Sem dizer mais nada, me aproximo e a pego nos braços com cu