Passei o restante do dia mergulhada no trabalho, tentando manter o foco… mas a verdade é que, por dentro, uma parte de mim contava os minutos. E quando senti sua presença, como se sua energia preenchesse o ambiente antes mesmo dele abrir a porta, meu coração se acalmou. Um alívio quente, quase inexplicável. Confesso… esse sentimento ainda é novo, intenso, assustador às vezes. Mas estou aprendendo a conviver com ele e, mais do que isso, estou aprendendo a amar a forma como ele me invade.
Depois que ele chegou... nos perdemos um no outro. Como se nossos corpos gritassem por aquele reencontro. Não foi apenas desejo, foi saudade transbordando em toques e suspiros. Foi reencontro de almas. A forma como ele me olhava, como suas mãos percorriam cada pedaço do meu corpo com carinho e fome ao mesmo tempo… Me fazia esquecer de tudo, menos de nós.
Nos amamos como se o mundo parasse do lado de fora do nosso quarto. Ficamos presos naquele universo só nosso, onde só existia pele, respiração e entre