Felipe sorriu, os olhos fixos em mim, a respiração tão descompassada quanto a minha.
— Seu gosto é ainda mais doce do que eu imaginava — murmurou, a voz grave, quase um toque.
E então desceu os lábios, espalhando beijos lentos em minha pele, cada um deles deixando uma trilha de calor que me fazia esquecer do mundo.
Ele foi subindo lentamente, e o calor de seus lábios roçou a pele do meu pescoço.
Eu mal conseguia respirar quando senti sua respiração quente se perder contra meu ouvido, incendiando cada nervo do meu corpo.
— Podemos parar por aqui, Alice — murmurou, a voz rouca, o ar rarefeito entre nós. — Esse caminho… é uma escolha que não precisa ser apressada.
Mas eu não o deixei terminar.
Deslizei as mãos pelo contorno do seu corpo, puxando-o de volta para mim, decidida, sem espaço para dúvidas.
Ele respirou fundo, como se lutasse contra algo dentro de si, mas o toque das minhas mãos desfez qualquer barreira.
Senti o tremor em seu corpo antes mesmo de ele reagir.