Depois daquele primeiro toque, as coisas pareceram se acomodar, como se o mais difícil já tivesse sido feito.
Lyra o convidou a sentar num dos bancos junto ao balcão, enquanto ela terminava de organizar algumas flores para uma entrega do dia seguinte.
— E como foram os dias? — Ele perguntou, com a voz um pouco mais solta, embora o olhar não desgrudasse dela nem por um segundo.
Lyra sorriu, mexendo com delicadeza numa orquídea.
— Floridos. — Respondeu, com simplicidade. Depois, ergueu o olhar, com aquele brilho doce que ele já sabia que o desmontava. — Vi casais se reconciliarem, vi promessas sendo feitas… E vendi muitas rosas.
Sasha assentiu, com um sorriso enviesado.
— E você? — Ela perguntou, deixando o ramalhete de lado e se apoiando no balcão, encarando-o com curiosidade sincera.
Ele soltou o ar devagar, como se nem soubesse por onde começar.
— Fui pra Hamburgo, e depois pra Viena… Resolver umas coisas sobre a logística internacional da Rurik Motors.
— Hamburgo e Viena? — Ela fez